PROTESTOS ESTUDANTIS NO ESTADO DO ES
Com relação ás reivindicações dos “estudantes” da Grande Vitoria, a principio quanto a redução do preço das passagens dos coletivos do sistema transportes, e atualmente quanto a melhoria do sistema de transporte publico e mobilidade urbana, a muito se tem discutido tais problemas, entretanto, sempre foram deixados de lado por governos anteriores (do corrupto Jose Ignácio ao falso nota 10 Paulo Hartung).
Sinceramente, não acho a tarifa do Transcol tão elevada, como tenta convencer o grupo estudantil, mas concordo que muita coisa relacionada ao tema precisa ser melhorado, principalmente:
1. A questão da superlotação dos coletivos nos horários de pico;
2. O não cumprimento de horário;
3. A falta de fiscais do órgão controlador (CETURB) nos terminais e quando estes existem, ficam inerte, sem ação perante reclamação dos usuários. O que vemos nos terminais, são fiscais das empresas controlando o horário dos veículos e nenhuma providência quando os mesmos não cumprem o horário. Alias, desde quando os fiscais das empresas punirá a empresa que paga os seus salários?
4. Outro problema enfrentado atualmente, inventado provavelmente sem estudo, foi à colocação de varias empresas para uma mesma linha, ou seja, se um ônibus de uma determinada linha atrasa, a outra, mesmo estando no terminal, não faz a viagem, sobre a alegação de não ser o seu horário.
Ainda no governo do senhor “Falso nota 10 Paulo Hartung”, houve movimento de alguns perueiros, reivindicando a liberação para este transporte e, novamente o governo sábio Hartung, criou o transporte alternativo (ônibus com ar condicionado e passagem superior a do transcol), beneficiando a empresários do setor que são os mesmos donos destas frotas.
Quanto a outras reivindicações:
Fim do COTAR e criação do Conselho Estadual de Transportes Públicos, com participação de 50% de usuários, 25% trabalhadores rodoviários e 25% governo/empresários, com certeza é uma reivindicação justa, alias, a diretoria da CETURB deveria ser composta por usuários de fato, pois os que atualmente dirigem o órgão, são cabos eleitorais por indicações politicas, portanto, não são e nunca foram usuários do sistema, assim não entendem os problemas enfrentados no sistema;
Fim do PEDAGIO da 3ª ponte e Rodovia do Sol, outro tema que foi muito discutido pelos deputados estaduais, inclusive com criação de CPI, que sem mais, nem menos foi arquivada. As obras da ponte, da rodovia do sol, já foram pagas há muitos anos e o que se vê hoje é exploração dos usuários destas vias e fonte de enriquecimento para um determinado grupo, que provavelmente é contribuinte da famosa caixinha das eleições. O preço do pedágio da 3ª ponte e principalmente da Rodovia do sol, é um absurdo, é um roubo legalizado ao bolso dos motorista que por ali trafegam. Tais vias precisam de manutenção constante e a empresa detentora não faz. O governo assumiu as obras do Canal Bigossi, que em contrato, era para ser paga pela Rodosol; a ampliação de mais uma pista em cada lado da ponte, é outra questão que se rola há bastante tempo sem conclusão;
Ciclovia sim, aquaviario não. O aquaviario já funcionou a alguns anos anteriores e sua demanda foi tão fraca a ponto do preço das passagens dos ônibus na época subirem assustadoramente para subsidiá-lo. É um sistema de pouco uso, pois não existem tantos terminais, quanto os pontos de ônibus existente, assim, dependendo do local que cidadão estiver se dirigindo, precisará pegar inúmeras conduções para chegar ao seu destino final, ou seja, seria ônibus do bairro para o terminal do transcol e deste para o aquaviario e depois outro para o destino final.
Fim do BME, outro ponto contundente; no caso especifico das manifestações estudantis, talvez faltou dialogo, compreensão, com cada qual cedendo um pouco. Os membros do BME, secretário de Segurança, Diretora de Ceturb, são pessoas que cumprem ordem.
Ônibus 24 hs; outro ponto que precisa ser bastante estudado, pois o que se nota atualmente com o conhecido “Bacurau” (ônibus que circula no horário noturno), são poucos usuários. Tudo bem, que em época de festas (Reveion, carnaval, festa da penha, etc) o sistema passe a funcionar 24 hs atendendo a demanda dos 05 municípios.
Apesar dos transtornos que todo esse movimento causa aos transientes, não devemos esquecer o lado bom, que é a dos políticos saberem que nem todos estão passivos, aceitando, as fanfarras cometidas por eles com dinheiro público. Alias o ideal, seria um movimento mais participativo, com classe dos trabalhadores, aposentados, donas de casa, enfim todos que se sentem prejudicados pelos atos do governo e seus representantes politicos.
12/06/2011 - 23:35hs
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