A QUESTÃO DO PEDAGIO NO ES - QUEM PAGA? QUEM LUCRA?
Nos meios de comunicações impressos de domingo, dia 10/02/2008, fomos surpreendidos com a informação do vice-governador Ricardo Ferraço que as obras da 4ª ponte ligando a cidade de vitória ao município de Vila Velha, serão iniciadas já em 2009. Sem duvida que tal obra é de extrema necessidade para o transito da região metropolitana que esta se tornando caótico a cada dia em virtude do desenvolvimento do estado do ES em diversos setores. Pois bem, não fosse o fato de junto à construção de tal obra, já esta se cogitando também a cobrança de pedágio, que irá onerar mais o bolso dos cidadãos capixabas, esta obra seria motivo de comemoração. O cidadão, proprietário de veiculo, já paga diversos impostos, tais como: IPVA, licenciamento, ICMS sobre o elevado preço dos combustíveis, IPTU, Imposto de renda, etc, e esse novo pedágio, será mais um dos tantos que virão pela frente. Tudo bem, a manutenção da ponte é onerosa para o estado, então que se cobre um valor simbólico capaz de cobrir estes gastos e não haja terceiralização tornando assim meio de enriquecimento de grupo empresarial. Infelizmente, parece que a população tem memória curta e esquece rapidamente dos fatos, tendo como exemplo a questão do pedágio cobrado pela rodosol na praça situada próximo a setiba. Conforme bastante divulgado na época, haveria outra praça de pedágio assim que as obras da via que corta guarapari e sai direto em meaipe ficasse pronta. Pois bem, já faz anos que tal obra foi concluída e a referida empresa com aval do governo do estado, ignoram o contrato e surrupiam o bolso dos transientes. Porque será que o governo não reivindicou a rodosol a construção da 2ª praça de pedágio, como estava no acordo e conseqüentemente à cobrança justa para quem se dirige apenas de Vila velha e adjacência até guarapari ou setiba? Como se nota, a questão de pedágio, pode parecer aos olhos dos ingênuos, como uma boa intenção para manutenção das vias publica terceiralizadas, mas para os observadores matutos, significam uma mina de ouro, ainda mais, quando nem tudo acordado é cumprido, como foi o caso das obras do canal bigossi, cujas despesas ficaram sobre responsabilidade do governo do estado do ES, enquanto o lucro da arrecadação esta nas mãos do empresariado terceiralizado.
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